Em Belo Horizonte, por volta das 18h um homem invadiu armado a casa de sua ex-companheira, a mulher conseguiu fugir do local com ajuda dos vizinhos, mas o filho dela de 7 (sete) anos e um amigo de 23 (vinte e três) foram feitos de reféns.

Aproveito para informar que recentemente, em nosso canal no YouTube (clique para assistir) ‘Notícias do Ribeiro’, publicamos diversos vídeos sobre temas relacionados ao Direito, incluindo questões da seara penal e comentários sobre dúvidas em casos concretos. Entre os destaques, está o vídeo sobre advocacia pro bono, em que compartilho uma experiência prática vivida durante uma ocorrência em andamento, na qual tive a oportunidade de presenciar os fatos e me voluntariar.

Siga conosco para saber mais sobre o complicado caso e como tudo terminou.

O CRIME

Leandro Mendes Pereira, de 39 (trinta e nove) anos, invadiu a casa de sua ex-companheira no bairro Parque São Pedro, na região de Venda Nova, Belo Horizonte/MG, e fez o filho e um amigo da moça de reféns.

Pouco depois de anunciado o sequestro, a Polícia Militar chegou ao local, e agentes especializados do BOPE iniciaram as negociações com o sequestrador. Segundo a porta-voz da PMMG. Layla Brunella, o bandido fez exigências que não poderiam ser atendidas.

Segundo testemunhas, o casal estava separado há 2 (dois) meses, mas Leandro, não aceitava o término do relacionamento. Relataram, também, que o autor do crime estava em liberdade condicional, pois cumpria pena pelo homicídio de outra ex-companheira dele.

Familiares da vítima confirmaram que a criança mantida em cativeiro era enteado do sequestrador.

Ao todo, Leandro manteve as duas vítimas sob a mira de seu revolver por mais de 16h e, durante o sequestro, manteve contato com sua família chegando a dizer em um trecho da conversa que “eu vim para morrer aqui”.

O DESFECHO DO SEQUESTRO

Após mais de 16h de negociação, por volta das 10h15, um sniper – atirador – da Polícia Militar baleou o homem e, em seguida, retiraram a criança e o jovem do local. O sequestrador foi levado ao hospital em estado grave e não resistiu aos ferimentos.

É importante destacar, que a Polícia Militar tentou esgotar todas as possibilidades de negociação antes de tomar a decisão de acionar o atirador, mas, infelizmente, o rapaz, ora o sequestrador, não estava disposto a ceder.

CONCLUSÃO

Mais uma vez um crime foi cometido pelo companheiro que não aceitou o fim do relacionamento. Nesse caso em específico, o autor do delito já havia cometido o crime de feminicídio anteriormente e estava em liberdade condicional.

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D. Ribeiro é Advogado Criminal na Capital – SP – Brasil, e possui também um canal no Youtube chamado Notícias do Ribeiro, para falar direto comigo basta clicar aqui 👉 https://wa.me/5511954771873